Vídeo: Garro poderá voltar ao Brasil e se reapresentar ao Corinthians, diz autoridade Argentina
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Autoridade do Ministério Público argentino informou que não é necessário impedi-lo de sair do país para avançar com a investigação.
O procurador-geral da província argentina de La Pampa, Armando Agüero, explicou que, na teoria, poderia solicitar que o atleta permanecesse no país até que o caso fosse resolvido. A decisão ficará a cargo do juiz na audiência que o atleta terá neste domingo (5). No entanto, foi considerado que a questão trabalhista também pesa, e a promotoria optou por não pedir que ele fique na Argentina.
Garro defende o Corinthians desde janeiro de 2024 e, assim como os outros jogadores do clube, deverá se reapresentar das férias no CT Joaquim Grava, em São Paulo, na terça-feira (7). Ele pode oferecer garantias de se apresentar todas as vezes que for solicitado e, caso não compareça, poderá ter sua prisão ordenada.
Acidente deixou motociclista morto
O acidente aconteceu durante a madrugada no cruzamento das ruas 300 e 108 de General Pico, cidade natal do jogador corintiano, a cerca de 600 km de Buenos Aires.
Garro dirigia uma caminhonete Dodge RAM quando colidiu com a moto de Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, que morreu no local. O jogador testou positivo no bafômetro, com um resultado de 0,5 gramas de álcool por litro de sangue, em uma província onde a tolerância de álcool para dirigir é zero.
O atleta foi preso preventivamente, mas já está em liberdade, pois não demonstrou intenção de fugir, mora na cidade onde ocorreu o acidente e manteve contato com as autoridades. Além disso, está sem veículo, já que a caminhonete foi apreendida.
O motociclista envolvido no acidente portava drogas, estava sem capacete e a moto apresentava faróis irregulares. Apesar disso, não foi detectada cocaína em seu sangue.
Garro aguarda a acusação formal por parte do Ministério Público, que acontecerá ainda neste sábado. Ele será acusado de “homicídio culposo agravado por alcoolemia igual ou superior a 500 mg”. Na audiência com o juiz, deverá apenas permanecer proibido de dirigir.
Uma eventual prisão somente seria determinada ao final do julgamento, caso fosse considerado culpado. O crime pode resultar em uma pena de três a seis anos de prisão, de acordo com o Código Penal argentino.
Corinthians acompanha o caso
O Corinthians publicou uma nota por volta de 11h30 deste sábado, afirmando que “Garro prestou os primeiros depoimentos, foi liberado e já está em sua casa”.
com trechos da CNN
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