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Câmara Municipal de Parnamirim, a vergonha da Grande Natal


Ascom/CMP

A Câmara municipal de Parnamirim teria tudo para ser um Parlamento de respeito e admiração para a Região Metropolitana de Natal, visto que sua sede fica justamente na terceira maior cidade do Estado, em conurbação com a capital Natal.

Porém, a legislatura que foi iniciada em janeiro deste ano, tem sido alvo de críticas da população pela inoperância e de operações do Ministério Público, que busca provas do envolvimento de vereadores em crimes que beneficiaram sua eleição.


Em menos de seis meses, três vereadores já foram presos e dezenas de documentos foram apreendidos pelo Ministério Público em suas operações na Câmara.

Quando se esperava um comportamento de equidistância e de preservação da imagem da Câmara, o presidente do Legislativo da cidade Trampolim da Vitória tratou de sujar ainda mais a enlameada fachada da Casa do Povo.


Wolney França teve duas oportunidades de mostrar que era diferente de seus colegas que foram presos acusados da prática de crimes diversos. Deveria ter preservado a Casa e colaborado com as investigações. Fez exatamente o contrário.


Na primeira operação, que culminou com a prisão do vereador Diego Rodrigues, o presidente Wolney deixou a Câmara com um vereador a menos e passou 45 dias para convocar o suplente, após muita pressão.


Na segunda operação, o presidente se superou no quesito vergonha. Wolney entrou na Justiça para evitar que o MP abrisse os malotes que haviam sido levados na investigação. O medo com o que poderia exalar dos malotes, tomou conta da Câmara.


Além disso, lutou até a última e rasgou o Regimento Interno para não dar posse aos suplentes, apesar de haver uma decisão judicial determinando o afastamento de dois vereadores por 180 dias.


Entre decisões liminares mandando fechar malotes, suspendendo posse e diminuindo tempo de afastamento, a Câmara de Parnamirim vai colecionando mais Habeas Corpus que projetos de lei e se torna uma vergonha para a Grande Natal.


Mas não para por aí. O que se comenta nos intestinos do Legislativo é que poderá haver mais operações ainda este ano.


Estaria em curso uma investigação a respeito de suposta rachadinha que teria sido praticada por vereadores de Parnamirim, retirando parte do salário de servidores.

A se concretizar, seria mais uma pancada grande na Câmara das operações policiais.


Blog Túlio Lemos


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