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UPA de Parnamirim volta a ficar sem médico e suspende atendimento a usuários

Paralisação dos médicos da UPA localizada no bairro Nova Esperança é justificada pela falta de pagamento aos profissionais. Prefeitura espera quitar salários até segunda-feira (25).

Por Ayrton Freire, Inter TV Cabugi

UPA em Parnamirim restringe atendimentos por falta de médicos — Foto: Sara Cardoso/Inter TV Cabugi

UPA em Parnamirim restringe atendimentos por falta de médicos — Foto: Sara Cardoso/Inter TV Cabugi

A Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Nova Esperança, em Parnamirim, está sem médico desde as 15h de sexta-feira (22). O motivo é o atraso no pagamento aos profissionais. Os usuários que procuraram a UPA ficaram sem atendimento médico, como aconteceu com a empregada doméstica Waldeilma Tavares. Ela apresenta sintomas gripais e está com medo de ter sido contaminada com o coronavírus, já que o dono da casa onde trabalha foi diagnosticado com Covid-19.

“Não tinha chegado nenhum médico. Eles pediram para eu esperar para preencher a ficha. Quando a gente entrou, veio a informação de que não tinha a previsão de chegar médico e a maioria das pessoas foi embora”, falou Waldeilma.

Por volta das 8h30 deste sábado (23), um estagiário passou a atender os pacientes. A informação de que ele ainda é estudante de medicina foi dada pelos próprios profissionais da UPA. O ajudante de depósito Joseilson de Sales, que se queixava de forte dor de cabeça, foi atendido por este estagiário. “Ele passou um medicamento para a dor de cabeça. Num momento como esse (de pandemia), era para ser um médico, uma pessoa mais qualificada”, comentou.

A escala da UPA conta com sete médicos, mas neste sábado só os dois das salas de internação estavam trabalhando – especificamente nos cuidados aos pacientes internados.

A paralisação dos médicos da UPA é justificada pela falta de pagamento. Na sexta-feira, a secretária de Saúde de Parnamirim, Terezinha Rêgo, prometeu que até segunda-feira (25) o dinheiro chegará até os profissionais.

“Em novembro, uma decisão judicial nos impediu de fazer contratos diretos. Então tivemos que contratar uma cooperativa, que absorveu os profissionais da UPA. Nós pagamos naquele mês os dias trabalhados de forma direta para o Município, cerca de 15 dias. Mas, desde então, por questões burocráticas, os cooperados não estão recebendo. Mas já resolvemos a situação e até segunda-feira eles vão terão os salários”, declarou.

g1.globo.com/rn

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